terça-feira, 10 de maio de 2016

ACCAMTAS

DEGRADAÇÃO AMBIENTAL: AREAIS DE SEROPÉDICA


DEGRADAÇÃO AMBIENTAL: 
AREAIS DE SEROPÉDICA E ITAGUAÍ NO RIO DE JANEIRO

O Distrito Areeiro de Seropédica-Itaguaí, considerado um dos maiores do Brasil, (com mais de 100 (cem) empresas de mineração), abastece aproximadamente 90% da areia para a construção civil da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo Eduardo Marques[1](2006, p.38), o processo de extração de areia “se dá através da retirada das camadas sedimentares superficiais da região, caracterizadas por depósitos de areia, de composição quartzo-feldspática, fazendo com que a superfície freática do Aquífero Piranema aflore, preenchendo as cavas resultantes”.
O município de Seropédica (desmembrado do município de Itaguaí através da Lei Estadual 2.446, de 12/10/1995), região metropolitana do Rio de Janeiro, até o final da década de 60, tinha como sua principal atividade socioeconômica a agricultura, destacando-se o cultivo de laranja. Com a expansão da industrialização na região de Sepetiba e arredores, o declínio das atividades agrícolas na região foi inevitável.
Contudo, a atividade extrativa minerária, principalmente agregados para construção civil, fora atraída para a região pela ocorrência de areia, argila e rochas com potencial para o manufaturamento de brita. Com isso, a mineração se tornou a principal atividade econômica da região entre os municípios de Itaguaí (275,867 km2 com 115.542 habitantes, estimada em 2013 - IBGE) e Seropédica (283,762 km2 com 81.260 habitantes, estimada em 2013 - IBGE), com ênfase na mineração de areia, sendo um dos principais distritos areeiros do Brasil.

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